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sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A arte existe para que a verdade não nos destrua!

Um dia li esta frase na porta do quarto do meu filho mais velho...
Soube por ele, que se tratava de um pensamento de Nietzsche, o filósofo alemão do século XIX, para quem a visão trágica do mundo é um equilíbrio entre ilusão e a verdade, entre aparência e a essência.

O texto a seguir, foi extraído do site: http://humoreideias.blogspot.com/2009/03/arte-na-visao-de-friedrich-nietzsche.html#comment-form, cujos créditos pertencem a Rafael Issa: graduando em Filosofia pela Universidade de São Paulo e formado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.

Nietzsche acreditava que somente a arte poderia oferecer aos homens força e capacidade para enfrentar as dores da vida, fazendo-os "dizer sim" à ela.

É na tragédia ática que se encontram sintetizados dois impulsos artísticos existentes na própria natureza: o apolíneo e o dionisíaco.  O primeiro pode ser associado à "luminosidade", racionalidade, à sabedoria, às artes plásticas, à estética do sonho, à busca pela perfeição da forma.  A arte apolínea (a epopéia de Homero, por exemplo) seria então um impulso de ordenação do "caos da vida" - uma justificação estético-racional originada na perplexidade diante da natureza, do devir e do absurdo da existência. Por esta razão, acredita Nietzsche, os gregos criaram os deuses olímpicos, uma forma de estética apolínea, cujo intuito é mascarar os terrores da existência (por exemplo, a própria finitude da existência. Produzir beleza significa se enganar na aparência e ocultar a verdadeira realidade". Pode-se dizer, portanto, que a consciência apolínea é uma espécie de véu de Maia, que substitui o mundo da verdade por formas belas.

Ao contrário, Dionísio (imagem à direita) é identificado como o deus do êxtase, da música, da dança; não aparência e racionalidade, e sim instinto, paixão, sentimentos selvagens, embriaguez, loucura, caos, desmesura, disformidade, fúria sexual, vitalidade, alegria de viver; não princípio de individuação, mas "saída de si mesmo", abolição da subjetividade, sentimento místico de unidade, fusão do homem com a natureza e com os demais homens, desvelamento do mistério do Uno-Primitivo.
O desenvolvimento da arte está, para o filósofo, ligado à duplicidade do dionisíaco e do apolíneo. O mundo grego teria, portanto, encontrado uma síntese entre estas duas tendências. Neste momento de integração entre Apolo e Dioniso, o primeiro transforma um fenômeno natural (o dionisíaco) em fenômeno estético; isto é, o dionisíaco puro, bárbaro, se torna arte na união com Apolo.
Se o dionisíaco puro é aniquilador da vida, se só a arte torna possível uma experiência dionisíaca, não pode haver dionisíaco sem apolíneo.







segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Meu Hobby

Meu hobby: MARCHETARIA!

Há alguns anos atrás, por conta de trabalho voluntário em um orfanato, construí junto com outros voluntários, uma marcenaria, onde fazíamos móveis, armações para os telhados, gradis, etc., bem como iniciamos a confecção de artefatos de madeira para angariar fundos para a manutenção da instituição.
Com o intuito de agregar mais valor a tais objetos, aprendi a arte da marchetaria, por mim mesmo, recorrendo a literatura especializada, contatos com outros artesãos, e principalmente desenvolvendo minha própria técnica, fazendo caixas de jóias e decorativas. Dentre os artesãos que consultei, destaco um em especial, cujo nome é John Russell, que muito me ensinou na arte da marchetaria em si, bem como nos procedimentos para revestir as caixas de jóias em veludo ou camurça. O primeiro livro que caiu em minhas mãos sobre esta arte, foi presente deste meu amigo norte-americano. A ele os meus agradecimentos!