Soube por ele, que se tratava de um pensamento de Nietzsche, o filósofo alemão do século XIX, para quem a visão trágica do mundo é um equilíbrio entre ilusão e a verdade, entre aparência e a essência.
O texto a seguir, foi extraído do site: http://humoreideias.blogspot.com/2009/03/arte-na-visao-de-friedrich-nietzsche.html#comment-form, cujos créditos pertencem a Rafael Issa: graduando em Filosofia pela Universidade de São Paulo e formado em Comunicação Social pela Universidade Metodista de São Paulo.
Nietzsche acreditava que somente a arte poderia oferecer aos homens força e capacidade para enfrentar as dores da vida, fazendo-os "dizer sim" à ela.


Ao contrário, Dionísio (imagem à direita) é identificado como o deus do êxtase, da música, da dança; não aparência e racionalidade, e sim instinto, paixão, sentimentos selvagens, embriaguez, loucura, caos, desmesura, disformidade, fúria sexual, vitalidade, alegria de viver; não princípio de individuação, mas "saída de si mesmo", abolição da subjetividade, sentimento místico de unidade, fusão do homem com a natureza e com os demais homens, desvelamento do mistério do Uno-Primitivo.
O desenvolvimento da arte está, para o filósofo, ligado à duplicidade do dionisíaco e do apolíneo. O mundo grego teria, portanto, encontrado uma síntese entre estas duas tendências. Neste momento de integração entre Apolo e Dioniso, o primeiro transforma um fenômeno natural (o dionisíaco) em fenômeno estético; isto é, o dionisíaco puro, bárbaro, se torna arte na união com Apolo.
Se o dionisíaco puro é aniquilador da vida, se só a arte torna possível uma experiência dionisíaca, não pode haver dionisíaco sem apolíneo.